recolhidas as flores de seu buquê
prosas em versos hei de lhe dar
chantagem de um beijo ficou à mercê
do escasso tempo que não há de parar
brandos desejos cravados na dor
sintetizam luzes num céu derradeiro
espero voltar seja lá como for
a esperança que de você partiu primeiro
a ira que emana intensa fúria
fere como chaga o mais viril
descrita intensifica tal luxúria
a incompatível natureza que serviu
índoles que não mais são postas à prova
brigam cada uma por seu lugar
seja num barco, no céu ou na cova
ardente chama se exime no mar
num lapso abstraido da incerteza
corroem-se os pensamentos mais modernos
relutante incapacidade sem destreza
às quais formato neste humilde caderno
(..)
domingo, 9 de setembro de 2007
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