Flor-de-lís
Ao amanhecer de um novo dia
Sai as ruas para aos seus dar
Carinho, beleza, pura alegria
Entre gotas estampadas em seu vago olhar
Vez em quando nos seus castos braços
Anseios fatigados palpitam de emoção
Entre ruas despidas de amores e embaraços
Um porto à espera na próxima estação
Uma voz ao longe logo anuncia:
-Lís, és tu a mais bela entre todas elas
Vermelhas, verdes, brancas e amarelas
Que entre rosas e gardênias se confundia
Infinito é o amor que sinto por ti
Que clamo tímido nesse imenso mundo
Amor maior que nunca poderei medir
Que não cabe neste abismo tão profundo
Peço-te ainda nestes versos corriqueiros
Que não tenhas medo das levianidades da vida
Que há um elo entre os montes e os coqueiros
Que separa o mal da bênção proferida
Amo-la como um homem jamais pôde amar
Abraços para as amarguras de fino sair
Fingindo ser poeta consigo conquistar
Sorrindo para o seu belo dia colorir
( ... )
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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